"Olá", disse o chocolate.
"Olá", respondeu a mulher.
"Tu desejas-me. Não é verdade que me desejas?", perguntou o chocolate.
"Não chocolate, não te desejo. Sou forte, posso resistir aos meus desejos frívolos."
"Mas tu precisas de mim, mulher, eu sei que sim."
"Estás enganado, não preciso de ti. Nem as minhas coxas, nem as minhas bochechas, ainda menos o meu rabo, não precisamos de ti. O que estragas em mim não compensa a satisfação que me podes dar."
"Ah, mas lembra-te do prazer rico e sedoso que sentes quando eu toco os teus lábios; recorda o veludo negro e doce que te envolve enquanto eu derreto na tua boca. Pensa na felicidade que sentes enquanto eu me dissolvo em ti e nos tornamos um só... Come-me, mulher, come-me, come-me!"
"Não!!! Pára, és cruel. Sim, o prazer pode ser grande. Mas depois vem uma culpa ainda maior: eu não posso, não devo comer-te!"
"Mas mulher, ser comido é a única razão da minha existência! "
O chocolate olhou para a mulher cheio de desgosto e uma lágrima solitária caiu no chão.
"Vais negar-me a razão da minha existência?"
A mulher era cheia de compaixão, como a maioria das mulheres é.
Agora era simplesmente impossível voltar as costas ao chocolate.
"Não, chocolate, eu não te vou negar a razão da tua existência. Seria crueldade fazê-lo."
E, com um toque de infinita ternura, a mulher pegou no chocolate e começou a comê-lo.
Enquanto o comia, reconheceu sentir o prazer mais maravilhoso que jamais experimentara.
E percebeu o que todas as mulheres deveriam saber:
Não são as mulheres que precisam do chocolates para serem felizes!
É o chocolate que precisa delas!!!
E, ao comê-lo, elas estão a cometer um ato profundamente solidário e generoso...
Fonte : Marketing GrupoM8
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