sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Calçado | Curiosidades....

Afrodite, a deusa grega do amor, era freqüentemente representada nua, apenas com um par de sandálias nos pés.

Os saltos vermelhos, que eram um símbolo de classe na Europa dos séculos XVII e XVIII, eram usados apenas pelas classes privilegiadas.

Nos anos 60, foi patenteado em Oak Hill, Illinois, nos Estados Unidos, um salto de sapato telescópico que se podia ajustar em altura.

No início do século XIX, o termo inglês slipper designava todo calçado delicado.

Maria Antonieta tinha a seu serviço um criado apenas para cuidar dos seus 500 pares de sapatos, que estavam catalogados por data, cor e modelo.

Nas décadas de 1880 e 1890 não era de bom tom que uma senhora chamasse demasiado a atenção em público. Regras sobre o vestuário decente que se deveria usar impunham
sapatos escuros.
Por volta de 1822, sapateiros norte-americanos criaram os primeiros sapatos direito e esquerdo, utilizando duas formas. Estes sapatos, então chamados tortos, viriam a aumentar grandemente o conforto.

No norte da Europa, já desde a Idade do Bronze que se usavam bolsas para os pés semelhantes aos mocassins.

Na década de 1880, o guarda-roupa de uma mulher que se prezasse não estaria completo sem um abotoador.

Os egípcios e os romanos desenhavam as caras dos seus inimigos nas solas das sandálias para que pudessem literalmente pisá-los.

Durante os anos 30 e 40, os sapatos de dia que mostrassem os dedos dos pés eram considerados indecentes.

O salto Louis, largo na base e acinturado no meio, nasceu na corte francesa de Luís XV e tem sido usado pelos designers até aos nossos dias.

Na corte de Luís XVI, os homens usavam sapatos de saltos pintados com miniaturas de cenas bucólicas ou românticas.

Na tradição dos casamentos anglo-saxónicos, o pai da noiva dava ao noivo um dos sapatos da filha para simbolizar transferência de autoridade.

As biqueiras curvas datam do século XII, quando seu comprimento era considerado a medida da riqueza do seu portador. No auge desta moda, os sapatos chegam a medir 60 centímetros do calcanhar até o fim da biqueira.

A palavra francesa chausson significa ao mesmo tempo chinela de pano, sapato de ginastica ou de dança e pastel recheado de doce de fruta.

Uma pessoa caminha, em média, 3000 Km por ano.

As botas até a coxa eram originalmente usadas pelos piratas e contrabandistas que escondiam nelas valores roubados (booty em inglês) - uma prática que deu origem ao termo bootlegging (contrabando).
No século XIV, os sapatos ingleses ficaram tão pontudos que se tornaram um perigo, fazendo o rei Eduardo III baixar um decreto limitando os bicos à no máximo cinco centímetros de ponta. Ignorando a lei, os sapatos no país chegaram a ostentar até 50 cm de comprimento. Para andar, era preciso prendê-los à cintura com cordão de seda.
Na França, no século XVI, os sapatos ficaram tão estreitos que para calçá-los os pés precisavam ficar mergulhos por uma hora em água gelada.
Na China, o culto aos pés exigia o uso de sapatos de no máximo 15 cm. Para calçá-los, as mulheres tinham os pés praticamente amassados, enfaixados em um cilindro para não crescerem.
Em Veneza, por volta de 1600, as plataformas ficaram tão altas que quem usasse precisava de criados para se movimentar.


Para uniformizar as medidas o Rei Eduardo I, da Inglaterra, decretou, por volta de 1300, que fosse considerada como uma polegada a medida de três grãos secos de cevada enfileirados.


Os calçadistas da Inglaterra adotaram a idéia e passaram a fabricar, pioneiramente, sapatos em tamanhos padrões. Foi assim que a numeração dos calçados se iniciou. Hoje, por exemplo, um calçado infantil medindo treze grãos de cevada é conhecido como de tamanho 13.


fonte: jornalismo GrupoM8

Nenhum comentário:

Postar um comentário